quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Fatos interessantes registrados!

Saudações!!!

Como hoje estou num pique de criança, hahaha, resolvi me inspirar no blog, Perdidos na Índia, dos autores Chico e Carol, e como eles, publicar fotos registradas na Índia, que tenham como tema nada menos que o anormal, vou compartilhar fotos que registrei ao longo de minhas viagens, e quem quiser compartilhar suas fotos, por favor, é só enviar para o email: naraom@gmail.com.

A natureza não foge à regra, lindoo!!!

Que tal um filhotinho desses na entrada do seu prédio??? nem pergunto pela mamãe!!!

Meliantes na Índia também são dessa raça, considerada a mais perigosa, há quem pense que ele é fofinho...rsrsrs...tava só esperando um deslize!!!

Acreditem, só fui embora quando me certifiquei se o dono dessa coisa era mesmo um policial, pior que era, e bem bravo..hahahah!

Como não descobri o que era, nomeei de mandiocão...quem quiser pode dar um palpite!

Dizem que nos iluminamos na Índia, hahahaha, não é photoshop!!!!

Vai pensando que lavar a mão aqui é fácil, tem que fazer muita força!!!hahaha

Que tal dividir as ruas com além de vacas, alguns camelinhos??? 

Paulo Coelho no tráfico de Delhi, isso é que é ser famoso!!!

Eu achava que eram umas casinhas de índio, hahaha, quanta inocência,  é poops de vaca mesmo!!!

Sem preconceitos, o ônibus da Barbie!!!

Bom. é isso, quando tiver mais novidades posto...

Abçs...

Nara Freire.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Tranças A La Indiana!

Quem é que nunca quis se produzir como a Maya de "Caminho das Índias"??? Começando pelas madeixas que desfilava com penteados dos mais perfeitos e elaborados possíveis!

Na Índia, principalmente nas vilas é difícil você ver uma mulher que não esteja com algum penteado, e os mais cotados realmente são as tranças, também com aquelas cabeleiras negras que mais parecem cascatas, é difícil achar algum penteado mais simples que segure, existem tranças lindas, das mais inimagináveis, e  as tibetanas ganham no quesito tranças exóticas, tem cada uma mais discreta que a outra!!! 

Normalmante as Indianas não soltam os cabelos, exceto, nas grandes cidades aonde os costumes já estão um pouco modernos, na verdade a mulher só pode soltar o cabelo nos momentos mais íntimos com o maridão, isso é que é privilégio!!! Já pensou se essa moda ainda estivesse por aqui, quanto iríamos economizar nos cabeleireiros!!!

Bom, mas para quem não tem uma hair stylist a altura da de Juliana Paes, pode caçar com vídeos do youtube mesmo, segue aí umas dicas de alguns dos vídeos que já consegui executar. Tenham paciência, no começo é complicado mesmo!!!














Tudo de OOOmmm! Sai Ram!

Nara Freire.

Arte do Mehndi - Faça você mesmo!!!

Oláaaaa!!!

Tem muita gente que acha que preparar uma pasta de Henna é coisa de outro mundo!!! A boa notícia é que não é, já vi muitos tutoriais que complicam, com misturas de yogurtes e outros apetrechos culinários que mais parecem uma receita de culinária francesa, mas o importante aqui é descomplicar, por isso , aí vai algumas dicas:

Preparo:

  • Se necessário, peneire o pó da henna usando um coador de malha fina, ou  uma meia de nylon esticada. Peneire o pó sobre um pedaço grande de papel (como um jornal);
  • Esprema um ou dois limões frescos. Certifique-se de que coe o suco bem, para eliminar pedaços de polpa, sementes, etc.  Salve o resto do seu suco de limão para fazer seus projetos de henna.
  • Em uma tigela, adicione o suco de limão o suficiente para o pó de henna fazer uma pasta dura (sobre a consistência de purê de batatas).
  • Cubra a tigela com filme plástico e deixe a henna descansando durante a noite (de preferência em um ambiente que seja fresco e de forma nenhuma quente).
  • Na manhã seguinte, adicione algumas gotas de óleo essencial (eu costumo usar lavanda, e / ou cravo).
  • Claro que você vai querer que a sua Henna tenha uma aparência macia e consistente, assim como creme dental (mas detalhe, pode acontecer de que depois do período de descanso ela tenha ficado mais sólida do que o normal, segue a dica, adicione um pouco de mel. O mel não só suaviza a pasta de Henna, mas torna-a um pouco pegajosa, isso ajuda a aderir a Henna mais facilmente na pele, tonando-se assim quase uma cola natural, o que é muito conveniente nesse caso!!!


Complementando as dicas, segue alguns vídeos de desenhos para Mehndi que eu considero muito interessante, você já pode até ir treinando em casa!!!













Espero ter contribuído de alguma forma!!! E para aqueles que acham que não conseguem, a melhor tática é tentando, não desistam!


Bjooos,


Nara Freire.

Jóias e Ornamentos Indianos



Além das roupas ricamente trabalhadas com muitas estampas e pedrarias, os indianos são fascinados por jóias. Em algumas escavações de Harappa e Mohenjodaro foram encontrados colares de mais de 4 mil anos de antiguidade.

Também se destacam as tornozeleiras que além de embelezar produzem uma música sedutora, mais utilizada para discriminar quando uma mulher quando casada. Em algumas famílias os cinturões de ouro são considerados uma necessidade, pois a parte inferior ao umbigo considerada sagrada pode ser mostrada, e também deve estar enfeitada.

Em relação às mulheres, é difícil encontrar uma que não leve algum artigo de ouro, prata ou marfim no corpo. Há algumas que se cobrem de jóias desde os pés até a cabeça. Muitas destas jóias são legados que passam de mãe para filha e de sogra para nora, durante várias gerações, por mais pobre que a família seja. Existem vários tipos de jóias, o perak e a tikka são adornos de cabeça, coberto por pedras e metais preciosos. No Rajastão, as mulheres levam os braços cobertos até os ombros com pulseiras de marfim. Em vários estados do norte, se vê o nath, uma grande argola de ouro para o nariz, que se conecta com a orelha por meio de uma corrente decorativa.

Esta fixação por jóias se deve a cultura deste país, que possui abundantes fontes de fornecimento de ouro, prata e pedras preciosas. A joalheria é um artesanato tradicional praticado em aldeias pequenas. A Índia é um dos mais importantes exportadores de jóias, por sua alta qualidade e designs diferenciados. Quanto às pedras, a Índia se especializou em rubi, safira, brilhante, água marinha, topázio, olho de tigre, granada, pedra do sol, dentre outras.

Ornamentos de ouro e outros metais, muitas vezes combinados com preciosas e semi-jóias e pedras preciosas, são populares entre os homens e mulheres. A maioria dos enfeites são comuns em toda a Índia, com variações de desenhos e materiais, dependendo de casta, religião e geografia. Ouro é o metal mais popular porque acredita-se ter o poder de purificar tudo o que toca. Por este motivo, alguns ornamentos de ouro é normalmente usado contra a pele em todos os momentos. Hoje, os ornamentos são mais populares para as mulheres do que para homens, embora, como atestam pinturas e esculturas, os homens eram enfeitados suntuosamente também. De fato, o uso de ornamentos na Índia remonta ao civilizações antigas em Harrapa e Mohenjodaro.

Tradicionalmente, os ornamentos tinham importância econômica para as mulheres. Os ornamentos dados a elas em seus casamentos constituía uma herança familiar. Habitualmente terrenos e outros bens eram divididos entre os filhos, embora isso já não seja mais válido. Além disso, uma noiva com ornamentos significava uma segurança financeira por toda a sua vida.

Simbologias


Argolas de nariz:
São símbolos de pureza e de casamento, embora hoje muitos jovens solteiros usem este adorno.

Colar:
Estes são muito populares em todo o país entre as meninas e mulheres de todas as idades. Colares são feitos de uma variedade de materiais, que vão de contas de vidro até ouro e diamantes. Um colar especial, porém, é a mangalasutra, usada apenas por mulheres casadas. É o equivalente indiano da aliança ocidental. Tradicionalmente uma mulher usa durante todo o seu casamento e só retira quando o marido morre.

Pulseiras:

Usadas no pulso, crê-se serem uma forma de proteção, as mulheres sempre usavam-nas como objetos simbólicos de suas uniões matrimoniais, tal como acontece com outros objetos de ornamentação. As pulseiras hoje são usadas por mulheres de todas as idades na Índia e são feitos de prata, ouro, madeira, vidro e plástico, entre outros materiais. A maioria das mulheres casadas usam pulseiras de vidro. No entanto, na região Leste do estado de Bengala, elas usam um bracelete, chamado shakha, e outro bracelete de coral, chamada Paula, em cada mão como um símbolo do casamento. No oeste, uma noiva de Punjab usa um conjunto de pulseira de marfim em cada lado por 21 dias, seis meses ou um ano após o casamento, em função da tradição familiar. E uma mulher do Rajastão usa pulseiras de marfim em seus braços para o resto de sua vida ou até o seu marido falecer. Mas atualmente isso é raro.

Anéis de orelha:
Anéis, piercing e outros ornamentos usados nas orelhas são populares em todo o país. Na verdade, as orelhas das garotas são normalmente perfurados antes de seu primeiro aniversário. Alguns são especificamente ornamentos de orelhas usados por mulheres casadas.

Outros importantes ornamentos são anéis, anéis de pé e anéis de tornozelo. Anéis para os dedos são mais uma vez, de diversos materiais e desenhos e usado por mulheres casadas e solteiras. Uma vez que o anel se tornou um adorno comum, já não é considerado um símbolo do casamento. No entanto, anéis de dedo do pé e anéis de tornozelo são usados principalmente por mulheres casadas. Adornos para os pés são normalmente feitos de ouro e prata.

Além destes ornamentos existe o "mangalatika" ou "tikli". Este ornamento, usado na parte superior da testa, que se despende da cabeça, geralmente é um pequeno pingente preso no cabelo. Embora tradicionalmente este adereço fosse também usado como um símbolo do casamento, hoje é comumente usado até mesmo por mulheres solteiras. Atualmente, é reservada para ocasiões muito especiais, como rituais importantes ou festas de casamento.

Tradicionalmente, todos os ornamentos eram considerados como um símbolo de casamento e uma viúva não poderia mais enfeitar-se (tadinha delas). Mas nessas épocas atuais muita coisa mudou e tanto mulheres casadas como solteiras se enfeitam, afim de trazer a divindade feminina que existe dentro de cada uma.

Por isso, meninas...temos mais é que nos enfeitar! Botar muitoooooo brilho na nossa vida!




Sai Ram!

Nara Freire.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Sari, a vestimenta indiana.

Sari ou saree é a peça mais famosa do guarda-roupa feminino indiano. O Sari se resume em um tecido inteiro, e pode ter de 4 a 9 metros. Ele normalmente é usado com uma anágua (conhecida como pavada / pavadai no sul e no leste da Índia, Shaya), e com uma blusa denominada choli ou ravika formando a peça. O choli tem mangas curtas e é geralmente um pouco decotado e, como tal, é particularmente bem adaptado para vestir nos verões do Sul da Ásia. Cholis podem ser de manguinha ou presos no pescoço, este é normalmente mais suntuoso com um monte de enfeites, como espelhos ou bordados.
Na foto acima eu estou usando o estilo de sari mais comum utilizado pelas mulheres indianas, a ponta final é presa ao redor da cintura, em seguida, drapea-se parte do tecido de forma que as pernas tenham livre movimento, novamente transpassa-se o tecido ao redor da cintura, mas dessa vez em direção ao ombro, prende-se com um broche deixando o lenço livre para cobrir a cabeça ou parte do outro ombro, se preferir deixa-se solto.


Origem do Sari

A história do vestuário indiano, propriamente o sari, floresceu em 2800-1800 AC na Índia (Gujarat e Rajastão) e Paquistão (Punjab e Sindh, províncias). As primeiras imagens conhecidas do sari no subcontinente indiano é a estátua de um padre vestindo um tipo de saia drapeada.

Na antiga tradição indiana e no Natya Shastra (um antiga escritura indiana descrevendo dança e o figurino), o umbigo do Supremo Ser é considerado a fonte de vida e da criatividade, portanto, o diafragma, deve ser deixado nu pelo Saree. Alguns historiadores acreditam que o traje masculino dhoti, que é a mais antiga peça drapeada indiana, é o precursor do sari. Dizem que até o 14º século, o dhoti foi usado tanto por homens como por mulheres. Esculturas das escolas de Gandhara, Mathura e Gupta mostram Deusas e dançarinos vestindo o que parece ser um dhoti.
Um ponto de particular controvérsia é a história da choli, ou blusa do sari. Alguns pesquisadores afirmam que esta não era conhecida antes dos britânicos chegarem na Índia, e que foram introduzidas para satisfazer a tradição vitoriana, que era totalmente puritana. Anteriormente, as mulheres usavam apenas um pano drapeado e casualmente mostravam a parte superior do corpo e mamas. No Sul da Índia, é de fato documentado que as mulheres de muitas comunidades usavam apenas o sari, mostrando a parte superior do corpo até o século 20. Referências de trabalhos como Shilappadikaram indicam que uma única peça de vestuário inferior servia como vestuário, deixando o peito e o diafragma completamente descoberto. Ainda hoje, as mulheres em algumas áreas rurais não usam cholis.


Cores e estamparias

Algumas cores utilizadas pelas mulheres indianas, principalmente no que se refere a sari tem muito significado: vermelho representa o fogo, laranja o nascer do sol, ocre o sangue, rosa a mãe terra, verde a mãe natureza.

Como a Índia é um país com muita diversidade varia-se o tipo de estamparia utilizada de acordo com a região, em Haryana e partes de Uttar Pradesh e Rajastão, se usam saris estampados com desenhos chamativos, usualmente com flores grandes e em cores brilhantes, como: laranja, azul turquesa, rôxo e amarelo. Entretantos os saris deste país tem tons mais suaves com desenhos geométricos. Para festas importantes e casamentos se usam saris de seda bordados, como os que são fabricados em Varanasi e Kajinvaram, um pequeno povo na região de Madras. Antigamente esses tecidos eram produzidos com fios de ouro e prata, atualmente se usam metais mais econômicos, entretanto a qualidade e beleza destes ainda continua a mesma, passada de geração em geração.
Om Sai Ram!!!
Nara Freire.
Fonte: wikipedia e La India (leyendas y costumbres).





sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Costumes de Casamento Indiano

Esta linda moça de vermelho é Farhat Wali, ela tem 28 anos e é irmã de um grande amigo meu da região de Kashmir, na Índia. Nesta foto ela estava se preparando para seu casamento com um elaborado desenho de mehndi, e ao redor está o clã feminino de sua família. A cerimônia ocorreu há 6 meses atrás.

Umas das mais importantes ocasiões na qual o Mehndi é utilizado são nas cerimônias de casamento. O Mehndi Raat (noite da henna), antecede a celebração, na qual já se iniciam uma parte das festividades. Esta é uma tradição em si mesmo, e tem permanecido a mesma por muitos anos.

É habitual o noivo prover a noiva e outros membros femininos da família com henna. Normalmente as mães de ambos os noivos derramam um pouco de henna nas palmas do futuro casal antes de iniciarem os desenhos, isso trará sorte e felicidade à união. O evento do mehndi é a oportunidade perfeita para as mulheres de ambas as família se conhecerem melhor, como a aplicação demanda tempo, elas contam histórias, cantam e se divertem até o fim do "ritual".
O mais popular conto sobre as tradições do mehndi afirma que a futura noiva não poderá executar nenhum trabalho manual até que o desenho da henna saia completamente do corpo. Durante o primeiro mês de casada, uma criada irá fazer todas as suas obrigações domésticas, incluindo banhá-la, logo a noiva não precisará usar suas mãos para muita coisa, preservando assim o mehndi, isto possibilita a mesma usar seu farto tempo livre para conhecer melhor os membros de sua nova família. Outra história fala que quanto mais tempo a henna permanecer escura na pele, mais a mãe do noivo irá amar sua nora.

Alguns processos de aplicação de henna podem levar até 24 horas e requer uma paciência considerável por parte da noiva. Isto comprova que a mais paciente das noivas poderá receber o mais elaborado desenho e a mais durável pintura, provando que ela foi naturalmente dotada com o presente da paciência, ou estava disposta a aprender esta qualidade. Até hoje, em muitas vilas, é com a sogra que a noiva gasta a maior parte de seu tempo antes de casar, então é vital que elas tenham uma relação harmoniosa.

Na imagem ao lado Farhat está pacientemente recebendo seu elaborado desenho com características de peacock (pavão), este é um dos estilos mais tradicionais de mehndi para as noivas indianas, pois sugere amor e desejo durante a união.
Outro costume popular é o de esconder as iniciais do futuro marido no desenho de mehndi. Na noite de núpcias a noiva pede ao noivo para encontrar as iniciais que foram camufladas no mehndi recebido, se ele obtiver sucesso, significa que o mesmo irá dominar a parceira no casamento, mas se ele falhar, a esposa será a única a ditar as regras na relação.

Em algumas seitas, especialmente em Punjab, o noivo pinta sua mão com henna e deixa a marca sobre a parede de sua casa como um lembrete do evento especial e como símbolo de que ele está se tornando um homem. Muitas famílias preservam a marca o tempo que for possível.

A associação do mehndi com a alegria e celebração é considerada como algo tão sagrado que uma viúva não poderá mais tocar em henna, pois não é mais admitido a ela sentir alegria, sua associação com a alegria é cortada por Deus, como se ela fosse excluída de todas as suas funções sociais. É considerado má sorte uma noiva cruzar o olhar com uma viúva antes do casamento.

Não só no casamento, a henna também está presente em outros significantes eventos e ocasiões especiais, isto inclui o pooia (orações sagradas) antes do nascimento de uma criança e cerimônias como o Karwa Chouth, onde as mulheres hindus rezam para a saúde e longa vida de seus maridos. Todas estas ocasiões especiais são celebradas através da aplicação de mehndi nos pés e mãos de mulheres com delicados e elaborados desenhos.



Om Sai Ram!!!

Nara.

A arte do Mehndi


Mehndi é a palavra indiana usada para henna. A pintura do corpo com a henna representa uma experiência terapêutica e espiritual, na qual é uma das razões para ela nunca ser realizada com pressa.
Depois que os Magnatas trouxeram a arte mehndi do centro-oeste (Egito) no séc. XII, isto rapidamente se espalhou pela Índia e Bangladesh.

Os desenhos mehndi geralmente estão ligados a crenças e práticas religiosas. Por exemplo, uma pessoa islã reza com os braços totalmente abertos e suas palmas estão voltadas para cima, logo, para não se destrair da oração, suas mãos só poderão ser decoradas com desenhos abstratos, evitando assim desenhos com formas mais específicas.

Na Índia, só a parte superior do umbigo é considerada sagrada, então muitos símbolos religiosos podem ser desenhados neste espaço, tal como o OM (símbolo universal) ou a Swastika (o sinal da pureza). As dançarinas se utilizam do mehndi nas palmas de suas mãos, deste modo, o público pode ver seus movimentos à distância, ajudando a melhorar suas performances.

CURIOSIDADES: traços de henna foram encontrados sobre as mãos de uma múmia de 5 mil anos, sugerindo que o Mehndi data do antigo Egito. Existe um velho ditado árabe que diz: "Se eu não falar a verdade, eu não oferto minhas mãos para a henna". Indicando a importância do mehndi para esta civilização, tanto que eles a usavam para afastar espíritos do mal e forças espirituais perigosas. A henna também era utilizada como um cosmético por mulheres privilegiadas que gastavam horas embelezando-se, pintavam as unhas, pele e cabelo com o preparo do mehndi através de uma planta chamada lawsonia inermis.

Fonte: the art of Mehndi por Sumitra Batra


Om Sai Ram!!!
Nara.